Como funciona o mercado de Trabalho Europeu?

 

Trabalhar na Europa é um objetivo?

Trabalhar na Europa tem sido o sonho de muitos.  Afinal, é inegável que no Velho Continente há muitas oportunidades de uma vida confortável e estável. Existem muitos fatores que levam cada vez mais brasileiros a migrarem para os países do velho continente, no entanto, é necessário saber como fazer isso legalmente.

Um dos principais fatores que levam brasileiros a trabalhar na Europa é a moeda mais valorizada. Ainda que essas pessoas vão viver, consumir e ter custos em euro, muitas pensam também em ajudar familiares que ficarão no Brasil, ou criar um patrimônio no país de origem. Independentemente da sua  escolha, emigrar para a Europa gera algumas dúvidas nesse momento de decisão, sendo a escolha do país uma das principais. Nem sempre é possível viver em um país altamente turístico ou que o imigrante sempre sonhou em morar. Afinal, o foco deve ser encontrar um local em que seja possível se estabilizar profissionalmente. Acredito ser esse o primeiro ponto.

Alemanha - Um dos países mais poderosos do mundo, a Alemanha é uma nação em que muitas indústrias estão instaladas, gerando só por esse fato uma ampla oferta de empregos. Por esses e outros fatores, o país tem o maior PIB do continente. Países economicamente desenvolvidos, geralmente, são mais estáveis e têm maior oferta de oportunidades.

Por lá, se paga um salário mínimo de 1.500 €, o que é uma ótima base de partida para quem está pensando em ir para o país. É necessário considerar também que esse valor pode ser maior em muitos casos, principalmente para quem tem qualificação. Além disso, o custo de vida por lá, considerando despesas básicas e aluguel, não deve passar muito de um salário mínimo.

Na Alemanha, é possível optar pelas cidades principais, como a capital Berlim ou as famosas Munique e Frankfurt. No entanto, há ótimas opções de moradia e para uma vida confortável em Hamburgo, Colônia e Düsseldorf. O ideal é avaliar o tipo de cidade que mais combina com seu estilo de vida e bolso,  e então fazer a escolha.

Bélgica - Historicamente, a Bélgica é um país acostumado a receber imigrantes, o que faz de lá uma nação multicultural. Esse é um fator importante para imigrantes, uma vez que podem se sentir mais acolhidos à cultura local. Na Bélgica, oportunidades de trabalho não faltam e, assim como na Alemanha, o salário mínimo é bom — mais especificamente, 1.593,81 € mensais.

Quem pensa em emigrar para trabalhar em uma área específica em que é qualificado profissionalmente, pode pensar em salários acima dos 3.000 € por mês. Essa faixa salarial é bastante comum dentro de segmentos profissionais especializados e pode oferecer uma vida bastante confortável até mesmo na capital Bruxelas.

Para as pessoas que visam mais tranquilidade, algo diferente de uma capital como Bruxelas, que abriga a sede da União Européia, cidades como Antuérpia e Bruges são outras ótimas opções.  

Holanda- Falando na Holanda, por lá também há ótimas oportunidades de construir uma vida mais confortável. Bastante desenvolvido e altamente receptivo a estrangeiros, o país tem um salário mínimo ainda maior que Alemanha e Bélgica, pagando pouco mais de 1.600 € mensais. O custo de vida se mantém na média dos outros países.

Por lá, imigrantes encontrarão um país bastante diversificado, com pessoas do mundo todo, trazendo uma pluralidade muito interessante do ponto de vista cultural. A cidade de Amsterdam é a mais turística e também a mais receptiva, sendo uma ótima porta de entrada para quem deseja se estabelecer em uma área com cena cultural muito ativa.

Outras regiões, como Eindhoven, são ótimos polos de empresas. Na cidade, há muitas companhias de tecnologia em uma área considerada pequena. Ou seja, há uma concentração de negócios que geram muitos empregos. Eindhoven fica a 100 km de Amsterdam e é considerada uma das melhores cidades da Holanda.

Inglaterra- A Inglaterra dispensa apresentações — um dos países mais diversificados culturalmente e com altíssimo poderio econômico. Um dos pilares de sua economia são as indústrias, há muito tempo estabilizadas pelo país, mas principalmente em Londres, sua capital. Por lá, é praticamente impossível não conseguir uma oportunidade de trabalho, sobretudo se você é qualificado profissionalmente.

O salário mínimo no país fica ligeiramente acima dos 1.400 € por mês, o que é um pouco abaixo do que já mostramos em outros países acima.  Um dos únicos pontos que vão contra a Inglaterra em relação à imigração a trabalho é o custo de vida no país, considerado mais alto do que o normal. Nas cidades menores, no entanto, essa realidade muda um pouco. Um ponto de atenção que precisa ser levado em conta para quem está considerando viver na Inglaterra é que o país deixou a União Européia em 2020. Logo, há maiores exigências em relação ao visto de trabalho para viver e trabalhar no país. Se sua escolha for a Inglaterra, considere também,  cidades como Manchester, Leeds e Birmingham, além da capital Londres.

Vale ressaltar, que os salários podem variar de acordo ás suas áreas de atuação. Estejam atentos!

Como funciona o mercado de trabalho Europeu?

Antes de ir trabalhar na Europa, é recomendado estudar um pouco mais sobre como é o mercado nos países europeus, entendendo também como está a economia do país. Recentemente, a oferta mudou sim e  sensivelmente, muito por conta da pandemia da Covid-19. E agora essa Guerra da Rússia e Ucrânia...Ainda assim, é possível afirmar que a Europa segue sendo um bom destino.

Em números, é possível entender essa queda. Para a faixa etária de 20 a 64 anos, foi apurado que a taxa de empregabilidade era de 72,6% ao fim de 2020. Na faixa de 15 a 24 anos, essa taxa era de 31,1% no mesmo período. Os dados são do Eurostat, gabinete oficial de dados da União Européia.

Desde 2021, a economia européia vive um momento de retomada. Como muitos países do continente demoraram a avançar com a vacinação, houve um impacto direto. Ainda que as dificuldades tenham ocorrido, a retomada acontece quase que de maneira automática. Por se tratar de uma região com poderio econômico de destaque e com uma série de países de primeiro mundo, com PIBs altos, a retomada está em curso. Isso torna a Europa um novo destino para quem tem planos de ir trabalhar nos países do continente. É ir se atualizando sobre os fatos atuais e como os países e suas economias vêm reagindo á guerra. E se este seria o melhor momento. 

De fato, a Europa tem muitos países em que é possível viver muito bem. Mas é importante dar destaque ao que realmente faz essa experiência de imigração ser positiva. 

A Europa é um continente de muitas oportunidades e você pode explorar muitos segmentos.  As oportunidades são ainda mais amplas para aquelas pessoas que dominam o inglês.

Quais são as áreas de trabalho mais requisitadas?

Há uma crença comum que faz pessoas pensarem que brasileiros só conseguem empregos de baixa exigência técnica fora do país. Isso não é uma verdade já há bastante tempo. Hoje, a realidade é que você pode fazer uma carreira sólida vivendo em outro país, independentemente da sua área de atuação profissional. E por conta destas crenças que muita gente bem qualificada acaba não exercendo suas profissões, por acreditar ser muito difícil. E o fato é que para muitas profissões é mais que possível. Será trabalhoso. Verdade que em muitos casos se  deve homologar, convalidar, seus diplomas, mas até esse processo tem sido cada vez mais rápido e fácil... Na grande maioria dos países. 

Alguns desses segmentos têm uma oferta de oportunidades maior e mais intensa, seja pela falta de pessoas qualificadas, seja pela expansão de mercados. Entenda quais são esses principais segmentos e por quais motivos são bem atrativos.

Saúde

Como a saúde é uma demanda mundial, a Europa é bastante receptiva com profissionais da área, desde médicos até enfermeiros. Tudo que você precisa para ter acesso a essas oportunidades é passar pelo processo de validação do diploma brasileiro. Essa etapa é feita junto a alguma universidade do país de destino e pode levar algum tempo.

Por lá, a vida de uma pessoa profissional da saúde não é muito diferente do que se vê no Brasil hoje. A remuneração varia de acordo com a especialidade e há uma boa oferta de empregos. É possível trabalhar tanto em clínicas e hospitais quanto ter um consultório próprio.

Indústria

A indústria tem sempre um espaço para pessoas que têm experiência, vontade de trabalhar e disposição. Isso significa que você pode encontrar uma oportunidade em farmacêuticas, montadoras, companhias de componentes eletrônicos, indústrias químicas e diversos outros segmentos.

Nesses casos, há aquelas posições mais técnicas, que exigem pessoas qualificadas e com expertise em uma tarefa específica, mas há também muitas vagas para trabalhadores gerais. Uma vez estabelecido no país, você pode crescer, se qualificar e buscar oportunidades de ganhos crescentes e melhores.

Tecnologia

A área de TI, certamente, é a que reserva as melhores oportunidades para profissionais que já têm algum tempo de experiência de atuação no Brasil. Quem já está no mercado de três a cinco anos e consegue se comunicar de maneira básica em inglês tem boas chances. O mercado é realmente muito aquecido e bem receptivo com profissionais brasileiros.

Há dois pontos principais que fazem o mercado de tecnologia ser muito bom para o brasileiro que deseja trabalhar na Europa: a diferença entre oferta e demanda e a exigência técnica acima da capacidade de se comunicar em outro idioma. Ou seja, tudo que você precisa é saber falar o básico para as interações de trabalho e ter conhecimento técnico comprovado.

Gastronomia

Uma das grandes atrações que a Europa tem é a gastronomia. Por lá, muitos países têm como base de sua cultura pratos típicos, além dos hábitos gastronômicos. Portanto, há sempre uma boa oferta de emprego tanto para chefs e auxiliares de cozinha quanto para pessoas que trabalham em cargos mais gerais dentro desses estabelecimentos. 

Como trabalhar na Europa?

1.Pesquise seu mercado

Comece essa jornada pesquisando mais sobre sua área de atuação. Uma simples pesquisa permite entender mais das questões simples, como nível de oferta de trabalho, faixa de remuneração, exigências, entre outros pontos. Assim, é possível ter uma boa base para começar a se preparar ao se candidatar ás vagas de empregos e até mesmo decidir se agora, realmente é hora de ir para a Europa. Ser contratado poderá definir. 

2.Prepare seu currículo e LinkedIn

O segundo passo é preparar seu currículo. Toda sua experiência profissional, além de sua qualificação comprovada, precisa estar no seu CV.  Se você tem um currículo, atualize-o com os seus principais dados e mais recentes projetos. Faça o mesmo com o LinkedIn, sem se esquecer de posicioná-lo em inglês.

3.Busque oportunidades

É também uma boa prática começar a pesquisar por vagas. Ainda que você precise cuidar de alguns pontos antes, essa tarefa ajuda a ter uma base de expectativa. Assim, você saberá quais são as exigências técnicas para esses empregos, o quanto pagam e poderá também entender se você se sairia bem nesses cargos. Antes de se candidatar á eles. 

Além do LinkedIn, que é a principal plataforma global de oferta de empregos, você também pode buscar oportunidades em alguns portais focados na Europa, que são:

• Eures;
• Eurojobs;
• Glassdoor (você consegue descobrir a média salarial de determinado cargo, além da reputação das empresas);
• Infojobs;
• Infoempleo;
• Reed.co.uk.
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Com o avanço da tecnologia, empresas têm inserido estrangeiros em seus processos seletivos e os contratado com maior frequência e desde seus países de origem. Com as devidas qualificações. 

 A transformação digital é um dos desafios mais importantes para as  empresas, pois este ano já  representa um desafio para as organizações continuarem alavancando suas estratégias em novas formas de trabalhar, capacitando-se por meio da tecnologia.

Essa transformação permeará rapidamente as organizações em 2022, principalmente em setores como financeiro ou varejo que não abandonaram a tecnologia em nenhum momento . No entanto, o digital representa um desafio importante para as organizações em termos de cultura, habilidades de liderança e habilidades.

Coisas como conquistar a atração, comprometimento e fidelização de talentos, implementar efetivamente novas formas de trabalhar, apoiar a liderança e questões relacionadas à sustentabilidade, são desafios para as empresas em 2022, que buscam cumprir seus objetivos sob um modelo híbrido de trabalho .

Em toda Europa, a lacuna de trabalhadores já afeta, principalmente, os setores de construção e de serviços, e governos, do Reino Unido à Dinamarca, já começam a ir atrás de soluções para evitar uma nova freada da economia.

Estão na lista,  entre as profissões do futuro para os próximos anos:

 

• engenheiros, analistas e cientistas de dados
• técnicos de cibersegurança e especialistas em segurança de dados
• especialistas em machine learning, inteligência artificial e automação
• operacionais de e-commerce: distribuição e abastecimento

• especialistas em desenvolvimento de software
• UX designers
• especialistas em marketing digital e criadores de conteúdo
• médicos, enfermeiros, auxiliares e especialistas em saúde mental
• dentistas
• comerciais e vendas

Até 2025, o número de horas trabalhadas por máquinas e por pessoas serão iguais. Por um outro  lado, serão valorizadas as competências de resolução de problemas. Está em vantagem quem detém pensamento analítico e capacidade de inovação, quem é capaz de resolver problemas complexos com um espírito crítico e também quem traz sempre criatividade, originalidade e iniciativa à equipe.

A diferença e o toque interpessoal é algo em que as máquinas não conseguem substituir os humanos. Em um outro patamar está a autonomia ou a autogestão, sobretudo no que diz respeito à capacidade ativa de aprender e ter estratégias de aprendizagem, mas também na resiliência, resistência ao stress e flexibilidade.

Depois, as competências tecnológicas. Estão no top de skills ,  o domínio e controle da tecnologia mas também o design e programação.

 

Por último, as competências interpessoais, de onde se destacam a capacidade de liderança e até a influência social.

Um intercâmbio de trabalho na Europa é também uma excelente porta de entrada. Neste caso, você recebe um visto temporário para passar um período trabalhando em algum país europeu. É uma ótima idéia para quem ainda não tem a certeza de que deseja viver permanentemente, ou a longo prazo, na Europa.

O intercâmbio também é uma oportunidade para buscar alguma especialização de carreira, algo que naturalmente pode resultar em uma vaga de trabalho fixa. Neste modelo, você pode escolher tanto modelos de curto prazo, que você pode fazer em suas férias, por exemplo, ou aqueles estendidos.

Como conseguir visto europeu para trabalhar?

Sem dúvidas, como conseguir um visto de trabalho europeu é o grande ponto de dúvida para quem já está se planejando. 

Se você busca uma vaga de emprego, aplica e consegue ser aprovado, a empresa vai emitir uma documentação junto ao  Governo do país em questão, que confirma a intenção de contratar você, passível apenas do visto. Com esse documento ou autorização do governo em mãos, você pode solicitar o visto de trabalho europeu junto ao consulado do país em questão, mais próximo. Verifica os requisitos necessários pra seguir todos os trâmites necessários direitinho, de acordo á cada país, pois as regras podem variar de um país para outro. 

Visto para estudantes que desejam trabalhar

Uma possibilidade interessante são os vistos de estudante que permitem trabalhar nos horários vagos. Essa é uma regra de muitos países da Europa e que acaba por atrair pessoas que desejam desenvolver o idioma, viver em outro país e, claro, conseguir dinheiro para se manter e ajudar familiares. 

Algumas empresas dão ainda a possibilidade de profissionais trabalharem de maneira remota, ou seja, vivendo no Brasil. Para alguns, essa pode ser uma ótima oportunidade, especialmente para quem apenas tem interesse em trabalhar para empresas globais e ser remunerado em euro. Nesses casos, é possível viver no Brasil, mas trabalhar para uma companhia européia, sem problemas.

A maioria das grandes empresas, sobretudo no setor de tecnologia, tem lidado muito bem com a contratação de estrangeiros, desde que essas pessoas tenham os requisitos necessários, claro.  Algumas até podem ajudar no processo de mudança, o que facilita a vida de quem deseja migrar.

Bancos digitais e serviços financeiros online têm facilitado muito a vida de pessoas que têm relações de trabalho com empresas de países estrangeiros. Entre as principais vantagens que essas companhias oferecem estão a praticidade nas operações e as taxas reduzidas na hora de receber e enviar dinheiro. Sou parceira do Wise e Remessa Online. São os melhores. No link de acesso abaixo você poderá acessar os mesmos. 

Agora vamos falar do Custo de vida na Espanha, se  comparando com o Brasil

Se você tem a intenção de morar na Espanha é bom saber que, de acordo com uma matéria da Forbes, esse é um dos países da Europa Ocidental com o menor custo de vida. E esse é o motivo que acaba atraindo muitos brasileiros. 

Dependendo da cidade escolhida, é possível conseguir ótimos preços no aluguel e economizar nas contas do dia a dia - uma boa comparação é importante para o planejamento.

O salário mínimo na Espanha, chamado de Sueldo Mínimo Interprofesional (SMI), foi fixado em € 950 para 2021. Além de receber a remuneração mensal, os trabalhadores do país têm direito ao 13º e 14º salário, o que aumenta o salário anual recebido. Esse valor não se aplica a programas de estágio, freelancers e trabalhadores voluntários - nesses casos o valor é definido em contrato.

O custo de vida na Espanha para uma única pessoa fica em média € 608,99. Esse valor é média 71% mais caro do que no Brasil, mas muito menor do que outros países europeus.

O valor não conta com o aluguel, que costuma ser a maior despesa. Um apartamento com 1 quarto em áreas centrais do país fica na média de € 643,21. Os gastos básicos com eletricidade, aquecimento, água e coleta de lixo para um apartamento de 85m2 fica em € 113,40.

Trabalhar na Europa não precisa mais ser um sonho distante. Este conteúdo mostra como você pode começar a investir nesse objetivo e conquistá-lo o mais breve possível, estando bem informado, com tudo organizado, e com seu visto bonitinho de trabalho. Procure saber direitinho, junto aos Consulados e Instituições de cada país, como funcionam os Vistos de Trabalho. Ou Outro Visto que se enquadre em sua realidade. E obtenha o máximo de informação possível. Se organize. Esteja atento á tudo. Tomem muito cuidado, com as promessas que podem te deixar numa situação de risco e de fragilidade naquele país. Certifique-se de que esteja tudo correto, de ir com o visto adequado. 

No mais, te desejo sucesso!!! 

Até o próximo post e ótimo fds!!!

Carla Cunha✈Blog Meu Diário de Bordo

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